A lidar com períodos de confinamento frequentes há cerca de um ano, todos devemos relembrar os riscos acrescidos desta situação para a privacidade e para a proteção de dados pessoais.
Relembramos algumas práticas para melhorar a segurança da informação na Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL), para quem trabalha presencialmente, por telefone, ou ainda, a partir de plataformas de comunicação digitais.
- Não facilite nas passwords. Utilize passwords robustas e altere-as periodicamente. São a chave para entrar na sua casa digital. Não as partilhe com mais ninguém.
- Bloqueie sempre os dispositivos, quando não os utiliza. O mesmo é válido para as ligações à internet. Utilize-as apenas quando necessita de estar ligada(o).
- Mantenha sempre desligados, a câmara de vídeo e o microfone dos dispositivos, quando não os utiliza.
- Quando utilizar o telefone para comunicar, certifique-se que não existem outras Pessoas a ouvir o conteúdo da conversa, nem sequer a família. Quem nos procura confia em nós e os seus dados pessoais devem ser protegidos.
- Se estiver a trabalhar à distância, garanta que ninguém do seu agregado familiar, ou que passe na sua casa, tem acesso aos dispositivos de trabalho que utiliza.
- Tente, sempre que for possível, manter os equipamentos de trabalho apenas para essa finalidade.
- Ao trabalhar remotamente verifique que o faz apenas através de ligações seguras.
- Procure navegar por sítios seguros. Sempre que receber e-mails estranhos ou que contenham links não habituais ou suspeitos, informe o apoio técnico informático da CDL.
- Utilize e reforce uma regra sempre válida: guarde e arquive a informação de que necessita apenas na infraestrutura que a CDL disponibiliza para o feito. Evite a utilização de pen drives, discos externos ou a utilização do seu e-mail como arquivo de documentos.
Texto: António Bento – encarregado de Proteção de Dados da CDL; fotografia: Google Pics