Garantir a segurança de todos
“O tempo de pandemia tem nos trazido muitos constrangimentos, ainda assim não nos tem desmobilizado da nossa missão de estar ao lado dos mais frágeis, apoiando, defendendo, cuidando e promovendo os Direitos Humanos tendo em conta o valor da dignidade de toda e qualquer pessoa.
Nesta ajuda responsável, proativa e caritativa às pessoas concretas, as quais sofrem as mais diversas formas de fragilidade e vulnerabilidade, o tema da Proteção de Crianças Jovens e Pessoas Vulneráveis é para toda a rede Cáritas uma responsabilidade e uma exigência.” (Cáritas Portuguesa)
A cultura de salvaguarda dos públicos mais vulneráveis deve estar, cada vez mais, enraizada na missão e ação da Igreja no geral e da Cáritas em particular.
É responsabilidade coletiva enquanto Cáritas garantir a segurança de todos os que são acompanhados e apoiados pela nossa ação. Não se pode aceitar que alguém, por estar a ajudar outra pessoa, utilize essa ajuda como uma forma de exercer poder sobre ela e com isso causar-lhe algum tipo de mal.
A Cáritas está comprometida a criar condições para a promoção dos seus valores fundamentais e para que se evite o abuso e a exploração de qualquer pessoa.
Todos os que atuam em nome da Cáritas devem assegurar uma conduta ética que promova esses valores e essa preocupação.
Seguindo as indicações da Santa Sé e da Cáritas Internationalis, a Cáritas Portuguesa desenvolveu um Sistema de Proteção de Crianças, Jovens e Públicos Vulneráveis (SPCJ-PV) assente em quatro pilares: Compromisso, Prevenção, Atuação e Avaliação.
A Cáritas Diocesana de Lisboa integrou no seu Código de Conduta esta preocupação pela salvaguarda das pessoas mais vulneráveis.
“Todos somos responsáveis. Todos podemos e devemos fazer a diferença na vida do outro e na sociedade. Todos somos chamados a ser “o sal do mundo” de forma coerente e eficaz, dando contributos sérios e dignos como testemunhas de Cristo, trabalhando, diariamente, em prol do bem-comum.” In Manual de Procedimentos do Sistema de Proteção de Crianças, Jovens e Públicos Vulneráveis da Cáritas Portuguesa.
Texto: Ana Catarina, Coordenadora-geral CDL; fotografia: Google Pics