Pobreza infantil e cuidadores informais
Depois de ter apreciado, com EU Alliance for Investing in Children, a ambiciosa proposta de redução da pobreza infantil, feita pela Comissão Europeia, no seu Plano de Ação para a implementação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais (EPSR), sendo seu objetivo reduzir em cinco milhões o número de crianças que vivem na pobreza até 2030, a Cáritas Europa exorta agora o Conselho Europeu a adotar a recomendação o mais rapidamente possível, e a iniciar a sua implementação no prazo de 6 meses, após a adoção. A Cáritas instou ainda os Estados-Membros da UE a definirem objetivos nacionais mais ambiciosos, em linha com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 de uma redução de 50%, ou pelo menos 9 milhões de crianças. Antes da pandemia, 18 milhões ou 22,2% das crianças na UE viam crescer o risco de pobreza e exclusão social. Prevê-se que este número aumente para uma em cada quatro crianças, devido às consequências socioeconómicas da pandemia.
No Dia Internacional da Mulher, a Cáritas Europa defendeu num artigo de opinião que os cuidadores sociais informais, na grande maioria mulheres migrantes corajosas, que frequentemente enfrentam altos níveis de precariedade, merecem ser legal e financeiramente protegidos como “trabalhadores essenciais”, a par dos profissionais de saúde, uma vez que este setor enfrenta subfinanciamento e informalidade.
Texto e fotografia: Cáritas Europa, com tradução e adaptação CDL