REJUVENESCIMENTO DA CÁRITAS PASSA PELAS ESCOLAS
Já estavam à nossa espera à entrada da Escola. E pelo estilo, só podíamos ser nós: a Cáritas de Lisboa. Dois simpáticos alunos, incumbidos não só de nos acolherem, mas de introduzirem também a conversa dentro do pequeno auditório da biblioteca.
Ocorre-nos sempre a recordação de que também já nós fomos alunos do secundário. Talvez o receio nos levasse a estarmos mais calados, mas a curiosidade de alguns e o “aborrecimento” nos rostos de outros, sempre tiverem grandes semelhanças.
Estávamos ali para falarmos um pouco da missão da Cáritas de Lisboa, no âmbito de conversas sobre responsabilidade social organizadas pela escola.
Connosco estiveram alunos do 10 e 12º ano. E surpreenderam. Estiveram sempre atentos e muito interativos.
Procuramos alicerçar as razões porque os outros nos dizem respeito, porque nos devemos preocupar, colaborar e cuidar. E fizemos a ponte entre a história de Jesus de Nazaré e a Cáritas que dela nasce.
E ainda diante de uma cultura do “salve-se quem puder”, sublinhámos com muita insistência que só pode ser pessoa bem-sucedida e viver uma vida boa, quem dialogar e colaborar com os outros.
No final, deixámos pistas. As escolas são um lugar privilegiado. É por ali que o mundo pode vir a ganhar novos contornos e conhecer novos caminhos. O próprio rejuvenescimento da Cáritas como tal passa necessariamente por ali. Alunos de coração e mente abertas podem constituir já hoje os rostos de uma Cáritas Jovem, e serem no futuro os adultos que lideram organizações, empresas e estados.
Texto: CDL; foto: aluno da Escola Secundária de Mem-Martins
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