Caros amigos,
Cá estamos de volta para iniciarmos um novo Ano Pastoral, na certeza que Deus Nosso Senhor nos guiará pelo caminho que nos levará à melhoria do nosso serviço aos outros, em especial, aos mais necessitados.
Iniciámos as nossas atividades, a nível diocesano, no passado dia 17 de setembro, num encontro com os jovens. Com esta iniciativa, quisemos ouvir os jovens sobre como encaravam a ação sócio caritativa e se faria sentido a criação de um Movimento Cáritas Jovem, onde caberiam os grupos paroquiais de jovens, os Movimentos Católicos de jovens e os que, individualmente, não estão integrados em qualquer estrutura.
Foi muito gratificante verificar uma adesão significativa de jovens, que com grande abertura partilharam opiniões sobre qual deveria ser a sua participação na Igreja ao serviço do outro. Verificámos a existência de disponibilidade para um serviço que não deve ficar apenas entregue aos mais velhos. O conceito de uma Cáritas Jovem, onde todos se revejam, independentemente da sua atuação direta ser parte do serviço paroquial ou dos movimentos, cujo carisma e organização serão respeitados, mereceu uma grande adesão.
Os jovens manifestaram interesse pelo projeto, mas sem a abertura e até esforço das Cáritas Paroquiais e Grupos Paroquiais Sócio Caritativos, para mobilizar e acolher os jovens, não teremos o sucesso desejado. Voltaremos a este assunto.
Ainda nesta fase inicial do Ano Pastoral, gostaria de reiterar o convite que vos foi feito para uma participação significativa na comemoração do Dia da Caridade que se realizará no próximo dia 8 de outubro, Famalicão da Nazaré. O programa pretende dar pistas de reflexão e de aprofundamento de conhecimento sobre a situação social em Portugal, em particular no espaço do nosso Patriarcado. Espero, por isso, a vossa adesão a esta iniciativa, que uma vez mais procura criar condições para que a Rede Cáritas seja uma realidade que se projeta num melhor serviço aos que necessitam da nossa ajuda, da nossa Caridade.
A todos, desejo um bom Ano Pastoral, pleno de realizações, que busquem a constante melhoria da nossa ação caritativa.
Um abraço fraterno,
Luís Macieira Fragoso