GENTESfest E A PARÁBOLA DO BANQUETE DO REINO
Verdadeiras “Altas Figuras” da nossa sociedade estiveram presentes no 1º GENTESfest da Cáritas Diocesana de Lisboa. Estes não eram os convidados da parábola do Banquete do Reino, mas os que, como então, também hoje habitam nas quelhas e ruelas das nossas aldeias, vilas e cidades, e que variadíssimos sistemas de governo vão deixando de fora ou obrigam a deambular, a partir.
E não eram muitos. Mas os poucos que ousaram aparecer estavam tão ávidos de participação, de encontro, de partilha e festa, que nos pareceu sempre que a alegria, o bom humor, a cooperação, a festa tinham adquirido, encarnado verdadeira forma humana.
Partilhámos viagens, terras que nos marcaram e outras em agenda que esperamos nos venham a fazer bem. Jogámos, corremos, rimos e partilhamos o que trazíamos como almoço.
E estivemos ali, naquele pedaço de terra do Jardim Vasco da Gama, em Belém, Lisboa, como pátria de todos, porque nos entristece saber que o número de pessoas forçadas a migrar continua a aumentar consideravelmente. Lamentámos juntos, o crescente aumento do número de refugiados, sendo de fato inadmissível, que em 2018, o direito à terra, como o 1º grande direito de todos, seja ainda hoje negado a milhões e milhões de pessoas, vítimas da barbárie humana.
E ainda levamos para casa os despojos do dia. Mas mais do que coisas, o que fez a felicidade de cada um, no regresso a casa, foi o nome, o rosto de quem não se conhecia e com quem se conversou.
Foi uma 1ª edição de tantas outras, assim o desejamos, pois o potencial do GENTESfest é enorme. Mas para que de facto este venha à luz do dia, se conheça e dê nas vistas, é fundamental que comunidades paroquiais e outras entidades amantes da diversidade, do encontro e cooperação, acolham o seu convite.
Uma palavra, que é sempre primeira (ainda que frequentemente surja num derradeiro parágrafo), é a de profunda gratidão à JF de Santa Maria de Belém, à Confraria da Empada, ao nosso caríssimo amigo Luís Ribeiro e sua esposa, à CM de Lisboa, à sempre disponível equipa do Engº Rui Arruda, e à Central de Cervejas (Luso), à Paula Portugal, por terem sido parte do motor desta iniciativa.
GESTESfest não nos colocou no bom caminho. Ele é BOM CAMINHO!
Veja a reportagem fotográfica em: https://www.facebook.com/CaritasLisboa/
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